sexta-feira, 7 de março de 2014

As formações rochosas da Serra de Monchique e a paisagem dos rochedos do Rio de Janeiro.

Este blogue é uma constante fonte de informações e conselhos, em permanente crescimento, com novas espécies de exóticas frequentemente introduzidas e apresentadas todos os meses. Não deixe de visitar e descobrir as novidades com regularidade!


As formações rochosas da Serra de Monchique e a paisagem dos rochedos do Rio de Janeiro


 Quando decidi revisitar a vila de Monchique em Julho de 2007, não esperava deparar-me com um espectáculo perfeitamente único no nosso país. A sensação de ler na paisagem natural, elementos exóticos, como são os exemplares de Furcraea foetida espalhados por propagação natural e sub-espontânea, foi talvez a mais surpreendente que senti, em todas as viagens que cumpri como explorador e admirador de paisagens botânicas. Assim se justifica o entusiasmo na série de registos fotográficos que fiz daquele cenário, os quais partilho.
 No acesso, à vila, por estradas sinuosas, formações imponentes de rocha dura de grandes dimensões não impedem esta espécie de se desenvolver num estado perfeitamente selvagem. A imagem que pude contemplar por longos momentos descrevo-a como uma das mais raras que temos em território continental. A vila de Monchique está densamente povoada por exemplares desta espécie, a qual encontra ali as condições ecológicas ideais para se estabelecer e reproduzir com abundância. Talvez, pequenas plântulas tenham sido transportada por animais ou, muito possivelmente, pelo próprio homem até este lugar rochoso. Aqui se desenvolveram como na sua região de origem.
 Estabelecidas directamente sobre as zonas de baixio e carreiros formados pela erosão na rocha, onde as suas raízes sustêm o composto, que se forma pela retenção de detritos vegetais e outros orgânicos, é a fonte nutricional de onde a planta se alimenta. Esta  disposição sem qualquer modificação ou intervenção antrópica, suscitou-me o maior interesse e, de imediato, levou-me a estudar o episódio.
 Por outro lado, as formações rochosas lembram-me os registos dos morros do Rio de Janeiro ou as grandes pedras de algumas das ilhas do arquipélago das Seicheles, no Índico. Este é o pormenor que defino como o mais curioso, uma vez que ambos os locais apresentam um clima tropical húmido contrariamente ao que se verifica na Serra de Monchique. Todavia, o resultado final é muito semelhante e, este episódio natural, insere-se num dos mais interessantes que a natureza nos agraciou.


 Em baixo, o registo do morro do Pão de Açúcar, no Rio de Janeiro, onde os exemplares de Furcraea foetida variegata crescem nas mesmas condições dos encontrados na Serra de Monchique. Foto do autor de 2014.
Ainda que não originária desta região do Brasil, naturalmente, o clima é adequado à sua propagação e fácil estabelecimento. A mesma espécie tanto é exótica em Portugal, como no Brasil, bem como nas ilhas Seicheles.



 É extraordinário como esta planta se comporta  do mesmo modo epífito, e de uma forma tão idêntica às zonas do planeta onde tem a sua origem, como naquelas onde foi introduzida, cujo geografia do solo rochoso não impede o seu desenvolvimento. Sobretudo pelo facto de mostrar capacidade em secundarizar as diferenças das condições climatéricas que distanciam esta paisagem da original.

Em Portugal, é frequente nas áreas áridas do sul do país, onde se torna sub-espontânea.

A sequência seguinte, descreve o meu entusiasmo neste recanto rochoso da Serra de Monchique, pela raridade, como já afirmei, deste episódio de paisagem exótica estritamente natural. E serve para na continuação das semelhanças de paisagem, apresente um outro exemplo registado, desta vez, no Oceano Índico.




As fotos, do autor, ilustram como os exemplares de Furcraea foetida adoptam um comportamento saxícola, tal como sucede nas formações rochosas da serra algarvia.
 As imagens de 1991, repetem o descritivo das fotos anteriores, embora se trate da ilha principal do arquipélago das Seicheles, Mahé.



A paisagem de fundo é o pormenor que distancia as duas imagens, a superior, com material vegetal tropical característico das ilhas Seicheles e a inferior, mediterrânica. que caracteriza o manto vegetal daquela serra algarvia. Para a espécie em estudo, a Furcraea foetida, se isolada do fundo paisagístico, confundir-nos-íamos caso analisássemos as imagens lado a lado.

Outro exemplo de introdução desta espécie por acção humana, é a paisagem das ilhas Havai, nos EUA, fortemente afectada em resultado de plantas que escaparam das áreas domésticas para a vida selvagem. Uma vez neste cenário, a espécie tornou-se sub-espontânea e entrou em concorrência directa com as espécies locais. Foto não do autor.
Situação idêntica  à que podemos observar através destas fotos, não do autor, registadas nas ilhas do arquipélago do Havai, nos EUA, ocorreu na ilha da Madeira, acabando por encontrar um lugar importante no reconhecimento da paisagem daquela ilha portuguesa.

Em cima, uma foto não do autor, no Havai, que ilustra uma caminho cujo terreno é sustentado, em parte, pelo sistema radicular das Furcraea foetida. Em baixo, foto do autor de 2007, em que fazemos  mesma leitura, num percurso nos arredores da vila de Monchique, no sul de Portugal.

Com insistência se fala de espécies invasoras, alterações dos ecossistemas nativos, necessidade no controle e na propagação de espécies ornamentais exóticas, sempre com o fito de preservar a flora local. Eu penso diferentemente, e penso que as alterações na paisagem são parte integrante da história do homem a ponto de tornarem-se, algumas espécies, emblemáticas ou até consideradas como espécies características de uma determinada região. Tome-se o caso dos citrinos que estão perfeitamente inseridos na flora mediterrânica embora tenham origem geográfica distante. Para que se considere aceite essa inserção na paisagem, é sempre relevado o seu papel económico e histórico para além do factor temporal. Séculos de cultivo e introdução de uma espécie associado ao uso alimentar, são as motivações que sustentam a aceitação. Caso contrário, parece-me que as espécies exóticas invasoras são alvo de enorme perseguição a bem da manutenção da paisagem autóctone. A verdade é que se esses programas direccionados para as ameaças globais das espécies exóticas invasoras são apresentados de um modo demasiado alarmista, sem ter em linha de conta a acção humana pela milenar prática da agricultura. Uma vez que o meu objectivo não é, de todo, defender qualquer ponto de vista sobre este assunto senão explorar a actualidade, a plasticidade e as possibilidades da paisagem, retomo a análise comparativa com a qual iniciei este artigo. Em baixo um exemplo, tido por alguns biólogos botânicos da comunidade científica mundial, como preocupante, já que largas centenas de indivíduos de Furcraea foetida ocupam uma extensa área, concorrendo com as espécies naturais das ilhas do Havai. No meu ponto de vista, esta imagem, não do autor, é extraordinária e interessantíssima. Descarto as consequências que advirão do meu comentário e posição. Quero somente explorar a beleza das fotos que se seguem.













 Um artigo muito interessante publicado por Maria Cristina Duarte e Maria Manuel Romeiras, a 22 de Março de 2007, intitulado «Plantas Exóticas e Invasoras em Cabo Verde» tem o seguinte comentário: Uma das principais ameaças aos ecossistemas naturais é, actualmente, a introdução 
de espécies exóticas. Oriundas de regiões geográficas, que não a região onde são 
introduzidas, tornam-se, com alguma frequência, sub-espontâneas e adquirem um 
comportamento invasor. Ao propagarem-se de forma descontrolada, afectam de forma 
direta ou indireta as espécies e as comunidades nativas acarretando graves prejuizos 
ecológicos e económicos, como amplamente divulgado (...). A título de exemplo, refiram-se as percas de biodiversidade, a poluição genética 
e a alteração nos processos geomorfológicos dos habitats que provocam. (...) Os problemas causados pelas espécies exóticas são particularmente acentuados nas ilhas tropicais. A fragilidade dos seus ecossistemas e a presença de uma flora nativa frequentemente pobre (apesar do número geralmente elevado de endémicas) conduz à existência de nichos vagos que facilitam a ocupação a expansão de espécies exóticas. 
Em análise a questão da presença desta espécie em particular na ilha de Santiago, em Cabo Verde, que tal como acontece com outros locais anteriormente referidos, formam colónias com populações de elevado número de indivíduos. 

De regresso ao caso português, mais detalhadamente na serra de Monchique, a colónia de Furcraea foetida não difere da situação do Havai, excepto pela diferenciação de clima mediterrânico seco para o tropical húmido.
Em cima e em baixo, fotos do autor de 2007.







Concluo este artigo, chamando ao assunto sobre qual posição tomar, isto é, quer a favor da defesa da flora nativa e contra a propagação descontrolada de espécies exóticas, ou pelo contrário, a aceitação na alteração da paisagem mediante critérios históricos ou simplesmente pela ocorrência sub-espontânea de colónias de espécies exóticas em determinadas regiões, como é o caso que exponho em seguida:
O Parque Natural de Cabo de Gata-Níjar, a poucos quilómetros de Almería, no sul de Espanha. Considerado o local mais seco da Europa e a sua única região semi-desértica, esta vasta área concentra centenas, senão milhares de exemplares de Agave siselana, uma espécie exótica cuja representatividade em tão elevado número não impediu que integrasse o referido parque natural. Em 1997 foi designado como reserva da biosfera da UNESCO e em 2001 listado como Zona Especialmente Protegida de Importância para o Mediterrâneo.
É um caso exemplificativo de uma nova leitura sobre a presença de espécies exóticas como invasoras ou como novos elementos contributivos para a formação de novas paisagens.
Fica a questão, embora pessoalmente tenha a minha opinião assaz definida.
Todas as fotos são do autor datadas de Novembro de 2012.









sábado, 15 de fevereiro de 2014

Retratos do material vegetal da cidade de Palermo, Sicília

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Material vegetal da cidade de Palermo, Sicília


A capital da maior ilha mediterrânica, Palermo, guarda em si situações invulgares e inesperadas para uma cidade meridional europeia. Interessantíssima, como imponente, pelos exemplares de espécies subtropicais existentes, bem como pelas tropicais relativamente variadas que podemos encontrar no seu magnífico jardim botânico, a cidade eleva-se ao nível de importante para quem procura estudar ou somente conhecer a paisagem com introdução de espécies exóticas aclimatadas, no continente europeu.

Surpreendeu-me com numerosíssimos jardins públicos, bem mantidos, e maioritariamente históricos, datados do final do século XIX ou das primeiras décadas do século XX, todos trazem o sabor da exuberância dos trópicos, a que nos já habituámos em cidades europeias situadas nestas latitudes. Poderíamos, por outro lado, interpretar estes jardins como retratos daqueles que ainda encontramos em cidades da América do Sul, como Buenos Aires, na Argentina, São Paulo ou Porto Alegre, no Brasil, Montevideu, no Uruguai ou Santiago, no Chile.

O clima, extremamente benévolo e indicado para a experimentação de espécies tropicais, incluindo as mais delicadas, caracteriza-se por dias muito soalheiros com bastante regularidade em pleno Inverno. O vento ocorre com intensidade, do quadrante sudeste permitindo manter a temperatura em valores muito agradáveis, até nos meses mais frios do ano, como Fevereiro. Conhecido por Siroco ou Xaroco, é uma corrente de vento forte e razoavelmente quente, durante o Inverno, e muito quente, durante o Verão, vinda do norte de África. Tornou-se um símbolo da Sicília, ainda que em Palermo, se sinta com particularidade durante vários dias sem interrupção. Este comportamento meteorológico é, sem dúvida, uma das razões pelas quais o clima desta cidade permite a aclimatação de espécies tropicais delicadas.

A latitude de Palermo, a 38º 06' 56'', é sensivelmente mais meridional que Lisboa a 38º 43' 00''. No entanto, é nitidamente mais quente durante os meses de Dezembro a Março, podendo as temperaturas elevar-se até aos 20ºC durante dias corridos em pleno Inverno. Esta particularidade faz desta cidade do sul de Itália, um excelente local para, na eventualidade de surgir interesse pela população, a realização de jardins absolutamente extraordinários e únicos, com a aplicação de exemplos raros de espécies dificilmente cultiváveis em qualquer outra parte da Europa. Falta, contudo, o arrojo aos parlamitani em aventurar-se nesta área.

Lisboa fica à quem desta possibilidade, já que sofre com um Inverno menos clemente e com temperaturas diurnas máximas que raramente atingem os valores de Palermo. Assim se justifica o que pude ler do material vegetal cultivado pelos populares como na colecção do Orto Botanico di Palermo.

A viagem começa pelos indivíduos escolhidos para ajardinar os espaços públicos da cidade. Neste campo a variedade é muito restringida e longe das possibilidades que o clima suave permite. As cidades do mediterrâneo andaluz e da costa valenciana, em Espanha, exploram no máximo das suas possibilidades este aspecto, contando com colecções extraordinárias de espécies tropicais como exemplares ornamentais de espaços públicos. Palermo, revela uma limitação na variedade de espécies que se assume claramente no desinteresse por parte dos responsáveis que lideram os respectivos departamentos camarários da cidade. Londres, com as agruras daquele clima tão reputado e desabrido, não demove, os paisagistas camarários de planear e plantar espécies subtropicais, para regozijo da população, que, desta forma, confirmam, afinal, a relativa docilidade do clima londrino.

Às portas da cidade, Ceiba speciosa são utilizadas como árvores de alinhamento e ornamentais de espaços abertos. Achei muito interessante a descontracção na colocação desta espécie em locais com intensa passagem de pessoas, sujeitas a ferimentos causados pelos espinhos característicos do tronco destas belíssimas árvores. Neste caso, em particular, os indivíduos encontram-se num apeadeiro de uma linha de comboio suburbano.
Outro ponto de interesse nestes exemplares prende-se com o facto de todos eles, frutificarem abundantemente e com frequência, apresentando as belas cabaças ou painas (designação brasileira) ou ainda múcua (designação africana). Em Lisboa, sucede, porém com maior dificuldade por oposição ao que pude ver nesta cidade italiana. 


A desgraça causada pela praga do escaravelho vermelho é tão assustadora em Palermo como a situação verificada no nosso país. O desprezo e negligência no combate a esta terrível calamidade está a descaracterizar a própria cidade retirando à paisagem urbana a silhueta das inúmeras Phoenix canariensis, a maioria centenárias, que rapidamente desaparecem sem que a população lhes conceda a atenção e importância que merecem.


Na estação principal, as espécies ornamentais são exemplares exóticos subtropicais, os quais habitualmente encontramos em Portugal em jardins palacianos. As Dracaena draco e imponentes exemplares de Fortunella sp. (sul da China até ao Japão), recebem o viajante recém chegado a Palermo. Prenúncio de uma cidade com condições climáticas capazes de reunir exemplares cultiváveis no exterior absolutamente únicos. Contudo, e infelizmente, as minhas expectativas saíram goradas.


Expectável, a cidade está ornada com uma das mais emblemáticas espécies subtropicais empregues em toda a região mediterrânica: a Ficus microcarpa (Ceilão ou Sri Lanka, Índia, Formosa, arquipélago Malaio, ilhas Riu Kiu no Japão, Austrália e Nova Caledónia). Esta resistente espécie é muito utilizada como árvore de alinhamento pela sombra que produz para além de permitir uma poda profunda dando-lhe uma configuração artística, conhecida em jardinagem como topiaria. O poder decisório dos responsáveis pela escolha de espécies ornamentais de norte a sul do nosso país, ainda consideram, erroneamente, esta como uma espécie banida dos espaços urbanos excepto se cultivada em zonas amplas. Justificam-se pela agressividade do seu crescimento e sobretudo pelas raízes que, aparentemente somente em Portugal, causam grandes e graves prejuízos às construções próximas, já que em todas as cidades da bacia mediterrânica a Ficus microcarpa (Ceilão, Índia, China meridional, ilhas Riu-kiu, Malásia, Austrália e Nova Caledónia) está presente como árvore de alinhamento e de arruamento. Um mito que persiste e perdurará, ficando o nosso país empobrecido com a ausência de belíssimos exemplares desta espécie, os quais conferem um aspecto meridional, fresco e estival pelo comportamento perene das suas folhas e, naturalmente, exótico.
A espécie tem, no seu habitat natural, uma vasta área onde encontra as condições ecológicas para crescer em altitudes que chegam aos 1800 metros. (in: Wagner, W.L., D.R. Herbst, and S.H. Sohmer. 1999. Manual of the Flowering Plants of Hawai'iNeal, M.C. 1965. In Gardens of Hawai'i.)
Ainda que nestas regiões a altitude seja amenizada pelo clima tropical de montanha, verificam-se inúmeros temperaturas consideravelmente baixas, sobretudo nocturnas, tendo por conseguinte a espécie uma boa tolerância ao frio. É, portanto, indicada para todo território do litoral português, tornando-se uma escolha muito interessante para as regiões norte do nosso país.



Em cima e em baixo, na Via Camillo Benso Cavour, um edifício que pertence à câmara municipal da cidade de Palermo. Uma construção monumental histórica com um jardim envolvente romântico, que em tudo nos lembra aqueles que encontramos, principalmente em Sintra e no Porto, datados da mesma época. A variedade do material vegetal não é muito arrojada e acolhe as espécies comuns da época muito procuradas pelos paisagistas e jardineiros do final do século XIX. O clima benévolo de Palermo não suplantou as correntes estilísticas da paisagem de então e perdeu-se, aqui, a oportunidade de criar um espaço de sabor romântico porém com espécies verdadeiramente raras, até para os dias de hoje. O elenco de espécies não se estende para além de Yucca gigantea (do México ao Panamá), Washingtonia robusta (México), Beaucarnea recurvata (México), Phoenix canariensis, (ilhas Canárias), Cycas revoluta (África do Sul), Araucaria heterophylla (Ilha de Norfolk, Austrália), o que remete este espaço para um jardim de interesse meramente estético. 



Palermo é uma cidade cujos habitantes não provam respeito pelos espaços verdes públicos devidamente gradeados. Contudo, essa atitude pouco cívica contrasta com o esmero que as varandas e terraços privados comprovam. Aproveitando a excelência do clima, a população, não se aventura pelo cultivo de espécies variadas nem raras, mas demonstram orgulho nos seus pequenos espaços ricamente cobertos de espécies vegetais. Este pormenor coloca esta cidade largamente acima de Lisboa, onde, infelizmente,  é chocante a secura dos beirais, janelas, terraços, varandas e portadas.

A colecção das varandas deste edifício é muito interessante pela leitura que se pode fazer a partir das espécies ali cultivadas. São mudas caseiras, como a maioria das suculentas. pouco comuns no mercado, é o caso do espectacular Sedum (África do Sul) de cor verde acinzentado e da Tradescantia pallida purpurea (México)